O caminho de pedregulhos é cercado por verde nas duas laterais. Cachos pendem entre as folhas - a maioria cheia de pequenos frutos com coloração roxa intensa, mas é possível avistar também alguns exemplares verdes. O parreiral, com 640 pés, poderia estar concentrado em uma pequena propriedade gaúcha. Contudo, o cenário está localizado na Estrada do Mineiro, em Penápolis.
Mais precisamente, as vinhas se espalham pela área de plantio da Vinícola Ferracini, em fase de preparação parafazer, nesta semana, a primeira colheita de uvas voltadas para a produção de vinhos tintos comerciais. A expectativa é de que cada pé renda dois quilos do fruto, inicialmente.
PRODUÇÃO
A produção das parreiras penapolenses já foi coletada no ano passado e preencheu algumas garrafas, porém sem que a bebida alcoólica fabricada em Penápolis chegasse às adegas e supermercados. "Distribuímos apenas entre amigos e guardamos algumas das garrafas por elas fazerem parte da história", conta o vinicultor Fábio Ferracini, diretor e idealizador do empreendimento. Segundo ele, trata-se da primeira vinícola da região.
Atualmente, a empresa está no mercado com produtos terceirizados e diversos nomes - Ferracini, La Casa Centenaria e Waldomiro são alguns deles - com destaque para vinho de mesa, espumante e suco integral de uva. Os preços variam de R$ 13,90 a R$ 50, com circulação de Sorocaba a Três Lagoas-MS.